domingo, 8 de março de 2009

Próprias mentiras...

Acho que já postei isso aqui antes. Li há tanto tempo. Talvez sem entender.

Aliás, nunca a entendi tanto quanto entendo agora.

Tenho dificuldade em assimilar o por que de algumas pessoas se enganam em mentiras que não são capazes de enganar nem mesmo a si mesmas. Por que não optar pelo silencio?

Enfim, são questões tão íntimas. Aliás, as coisa que nós fazemos pra convencer o outro da imagem que acreditamos ter... Céus!!! Viva a atuação...

Reafirmo a lealdade à mim. Ainda que aja arrependimento, ainda que eu erre (e como eu erro). Ainda assim, tento, com todas minhas possibilidades, não fugir de mim... Eu teria vergonha.

Me envergonho de errar. Porque por mais inacreditável que possa parecer, as vezes eu erro, ahahahahah... Erramos...

Devaneios dominicais, da casa de mamãe...

"(...)Avalias facilmente como fiquei depois de ler esta carta. Era um castelo que se desmoronava. Em troca do meu amor, do meu primeiro amor, recebia deste modo a ingratidão e o desprezo. Era justo: aquele amor culpado não podia ter bom fim; eu fui castigada pelas conseqüências mesmo do meu crime.

Mas, perguntava eu, como é que este homem, que parecia amar-me tanto, recusou aquela de cuja honestidade podia estar certo, visto que pôde opor uma resistência aos desejos de seu coração? Isto me pareceu um mistério. Hoje vejo que não era; Emílio era um sedutor vulgar e só se diferençava dos outros em ter um pouco mais de habilidade que eles.(...)"