segunda-feira, 31 de agosto de 2009
O tempo flui...
"Eis o grande enigma do qual nunca terei a solução: por que desejo esse? Por que o desejo por tanto tempo, languidamente?"
sábado, 15 de agosto de 2009
(In)Felicidades
O artigo sobre a "ditadura da felicidade" que me fez lembrar do fragmento abaixo...
(http://newyorkibe.blogspot.com/2009/08/xo-felicidade-o-que-aconteceu-com.html)
Não sei se há remédio para esses dias em que tudo escapa. Dias assim, o peito é como um buraco negro que tudo atrai, com força descomunal. Um peito que dói, quente e pulsante. A garganta obstruída de expectativa frustrada. Não sei se há remendo, conserto, ajuste - se há o que dê jeito. Se. Não são dias de choro ou desespero, antes fossem. São de tensionamento e ansiedade. Experiência fendida - eu a vejo em sua conformação de fiapos de osso de fratura exposta.
Bruno zeni
Globalização!
Talvez o poema dela mais lindo que já li, estampado pelo surrealismo chinês.
XLVI
Talvez eu seja
O sonho de mim mesma,
Criatura-ninguém
Espelhismo de outra
Tão em sigilo e extrema
Tão sem medida
Densa e clandestina
Que a bem da vida
A carne se fez sombra.
Talvez eu seja tu mesmo
Tua soberba e afronta.
E o retrato
De muitas inalcançáveis
Coisas mortas.
Talvez não seja.
E ínfima, tangente
Aspire indefinida
Um infinito de sonhos
E de vidas.
Hilda Hilst
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
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