segunda-feira, 25 de maio de 2009

Crise de semi meia idade


È inacreditável como é exclusividade do tempo o ocasionar algumas minúcias na nossa trajetória cotidiana.
O tempo é capaz de apresentar transformações verdadeiramente expressivas em nossas vidas. O tempo tira algumas esperanças e cria outras. Aponta erros, retifica alguns, conforma-te de outro incorrigiveis.
Esse jovem senhor tem me mostrado que algumas possibilidades, ainda que pareçam tão suculentas, deslizam por entre os dedos da maturidade. Que a extrema-esquerda é chata, conservadora e arrogante.
Apontou-me outro grau de relação, para além do falado, do balizado Uma relação pautada em tanta subjetividade, tantas singularidades que se faz gigantesca por si só.
O mesmo tempo que me marcou o rosto com força quase brutal para que me lembre de não ansiar muitos feitos dos outros, porque a decepção é tão certa quanto à morte.
Trouxe em sua bagagem os valores imensuráveis de pequenos gestos, abraços, sorrisos. De simples letras e pequenas lembranças.
Expôs o cansaço que a ignorância pode custar. A mágoa que o impensável alcança o peso das resoluções.
Devaneios temporais.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Com os teus olhos


A loucura da Busca, esta feita de circulos concentricos e nunca chegando ao centro, a ilusao encarnada ofuscante de encontrar e compreender.

A loucura da recusa, de um dizer tudo bem, estamos aqui e isto nao basta, recusamo-nos a compreender.

A loucura da paixão, o desordenado aparentando ser luz da carne, o caos sabendo à delicia, a idiota simulando afinidades.

A loucura do trabalho, o de possuir.

A loucura do aprofundar-se depois olhar a volta e ver o mundo mergulhado em matança e vaidade, estar absolutamente sozinho no mais profundo.

sábado, 9 de maio de 2009

Minucia


Mais medo que um raio de sol

Tempo e sutilezas


Toda vez que ele chega ela sai à francesa.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A inspiração vem de onde


"Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão.”